ATA DA QUARTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 10-6-2010.

 


Aos dez dias do mês de junho do ano de dois mil e dez, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezesseis horas e vinte e dois minutos, foi realizada a chamada, respondida pelos vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, André Carús, Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Maurício Dziedricki, Mauro Pinheiro, Nelcir Tessaro, Paulo Marques, Pedro Ruas, Sebastião Melo, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Toni Proença. Constatada a existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Dr. Raul, Dr. Thiago Duarte, Idenir Cecchim, João Bosco Vaz, Mario Manfro, Nilo Santos, Reginaldo Pujol e Waldir Canal. A seguir, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA e foi aprovado Requerimento verbal formulado pelos vereadores Pedro Ruas e Toni Proença, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia. Em Votação, foi aprovado o Requerimento nº 050/10 (Processo nº 2252/10), por quinze votos SIM e quatro ABSTENCÕES, após ser encaminhado à votação pelos vereadores Pedro Ruas, Luiz Braz, André Carús, Toni Proença, Engenheiro Comassetto, João Antonio Dib, Nilo Santos, Fernanda Melchionna e Airto Ferronato, em votação nominal solicitada pelo vereador Luiz Braz, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, André Carús, Carlos Todeschini, Dr. Thiago Duarte, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Toni Proença e optado pela Abstenção os vereadores Bernardino Vendruscolo, João Antonio Dib, Mario Manfro e Nilo Santos. Na oportunidade, o vereador Nilo Santos manifestou-se em relação ao teor dos pronunciamentos durante o encaminhamento à votação de proposições. Em Votação, foram encaminhados à votação, conjuntamente, os Requerimentos nos 030 e 046/10 (Processos nos 1663 e 2197/10), pelos vereadores Toni Proença, João Antonio Dib e Airto Ferronato. Em Votação, foi apreciado o Requerimento nº 030/10 (Processo nº 1663/10), o qual obteve dezesseis votos SIM e um voto NÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador João Antonio Dib, tendo votado Sim os vereadores Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, André Carús, Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, Dr. Raul, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, João Antonio Dib, Luiz Braz, Mauro Pinheiro, Nilo Santos, Pedro Ruas, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Toni Proença e Não o vereador Airto Ferronato, votação essa declarada nula pelo senhor Presidente, em face da inexistência de quórum deliberativo. Às dezessete horas e dezessete minutos, constatada a inexistência de quórum deliberativo, o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores vereadores para Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelo vereador Nelcir Tessaro e secretariados pelo vereador Bernardino Vendruscolo. Do que eu, Bernardino Vendruscolo, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada por mim e pelo senhor Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Havendo quórum, damos por aberta a 4ª Sessão Extraordinária.

 

O SR. PEDRO RUAS (Requerimento): Sr. Presidente, eu requeiro que, em primeiro lugar, nós passemos à votação da Moção que votávamos quando foi interrompida a Sessão de ontem, que diz respeito ao Estado de Israel. A Câmara já tem um posicionamento mais ou menos encaminhado, e temos convidados presentes. Então, tenho certeza de que seria de bom alvitre procedermos agora a esta votação. Repito: foi o último Requerimento que estávamos apreciando no dia de ontem. Obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Primeiramente, Ver. Pedro Ruas, nós vamos, de imediato, abrir a Ordem do Dia. Solicito que as Sras Vereadoras e os Srs. Vereadores registrem as suas presenças para entrarmos na Ordem do Dia, e, após, votaremos o Requerimento do Ver. Pedro Ruas.

 

O SR. TONI PROENÇA (Requerimento): Queria solicitar, Sr. Presidente, junto com o Requerimento do Ver. Pedro Ruas, que também fossem votados dois Requerimentos que este Vereador interpôs à Mesa.

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Em seguida, faremos a votação dos Requerimentos. Vamos aguardar, primeiramente, o registro das presenças das Sras Vereadoras e dos Srs. Vereadores para entrarmos na Ordem do Dia.

Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

Em votação os Requerimentos dos Vereadores Pedro Ruas e Toni Proença. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que os aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADOS.

 

REQUERIMENTO - VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

REQ. Nº 050/10 – (Proc. nº 2252/10 – Vereador Pedro Ruas e outros) – requer Moção de Repúdio ao ataque militar promovido pelo Estado de Israel contra o comboio humanitário conhecido como Frota da Liberdade.

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Em votação o Requerimento nº 050/10. (Pausa.) O Ver. Pedro Ruas está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

 

O SR. PEDRO RUAS: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, eu quero diretamente fazer o registro de que achava que era discussão, e, do ponto de vista do material que tem a Verª Fernanda Melchionna, o mesmo deveria ser apresentado por ela desta tribuna, aqui. Mas, com muita honra, encaminho em nome do PSOL.

Nós temos um momento de reflexão e de compromisso com a humanidade. Esta Casa, dentro do seu Regimento, da Lei Orgânica do Município, não fica alheia a nenhum tema. E há um que dominou, há poucos dias, a cena da opinião pública mundial. Trata-se, Vereadores e Vereadoras, da ajuda humanitária que se dirigia à Faixa de Gaza e que foi covardemente atacada com armas pesadas, destituída de suas funções. Foi destituído o comando da frota, invadido o navio principal e mortos nove ativistas de direitos humanos e que lideravam aquela ajuda humanitária.

Do nosso ponto de vista, isso é um crime contra a humanidade. O delito foi praticado, Ver. Brasinha, em águas internacionais. Comprovadamente, não havia armas, Ver. Luiz Braz, a bordo dos navios. O mundo inteiro reconhece o crime praticado, Ver. Bernardino. No Knesset, Parlamento israelense, em Jerusalém, houve cinco Moções de Repúdio. A mais importante delas, defendida pela ex-Chanceler Tzipi Livni - Moções de Repúdio à ação do Governo israelense contra a ajuda humanitária e os navios que conduziam os ativistas.

A nossa Moção, portanto, traz em si um compromisso maior do que divergências político-ideológico-partidárias que possamos ter nesta Casa, que são respeitáveis e que são um direito de cada um de nós. Aqui, neste momento, a Câmara Municipal toma um posicionamento que deve ser paradigma para outras tantas Casas Legislativas de nossos País e de outros países, porque temos consciência de que, em algum momento, por compartilharmos o mesmo tempo, sermos contemporâneos no mesmo espaço global, somos irmãos nas lutas mais sérias, mais engajadas dos ativistas de direitos humanos. É nesse sentido que tenho a convicção de que aprovaremos esta Moção. Eu tenho segurança de que as pessoas que nos visitam hoje, amigas e amigos vinculados à causa palestina, terão desta Casa, como muitas comunidades tiveram até hoje, um grande orgulho. Porto Alegre vai marcar posição de uma maneira exemplar sobre um tema que vai além das fronteiras municipais, estaduais e até nacionais, e chega como um dos nossos compromissos maiores com o conjunto da nossa espécie.

Por isso, Vereadores e Vereadoras, faço este registro com a confiança de quem conhece a tradição da Câmara Municipal de Porto Alegre e sabe que este compromisso maior com a causa humanitária será honrado, mais uma vez, por esta Casa Legislativa. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Luiz Braz está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

 

O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras; membros da comunidade palestina e simpatizantes que estão aqui presentes, eu quero dizer, Ver. Pedro Ruas, que V. Exª dá uma oportunidade a esta Casa de fazer uma manifestação em um instituto que, normalmente, esta Casa não gosta muito de votar, que é a Moção de Repúdio. Mas, Ver. João Antonio Dib, com relação a esse fato, eu acredito que esta Casa precisa se manifestar.

Eu não posso, realmente, aceitar que um organismo que deve ser respeitado por todos, como é o caso da ONU, não tenha feito ainda uma manifestação mais forte com relação àquele fato. Eu vejo, por exemplo, que a ONU, rapidamente, se posiciona com relação ao Irã, mas eu não vejo a mesma atitude desse organismo quando os interesses dos mais ricos estão em jogo. Eu acho que assim a ONU não vai atrair o respeito de todos os países, de todas as nações para os seus atos. Está sendo, realmente, ridícula a posição tomada pela ONU com relação a esse episódio. Eu não quero nem entrar, Ver. Pedro Ruas, no comentário se aquelas pessoas que estavam a bordo do navio estavam ou não numa missão humanitária. A única coisa que nós não podemos aceitar, como seres humanos, é que qualquer militante de um determinado país, ou exército de um determinado país, entre em águas internacionais, capture uma frota, mate pessoas e, simplesmente, fique tudo por isso mesmo, como se, de repente, as pessoas que lá fizeram esse ato fossem as donas do mundo.

Eu, pelo menos, acredito que todas as nações e todos os povos devem ser tratados com muito respeito. É muito difícil nós entrarmos na discussão dos problemas que envolvem o Oriente Médio - muito difícil para todos nós aqui -, até porque aqueles povos, palestinos e israelenses, vivem aqui na nossa terra com muita paz, com amizade e em situação completamente diferente daquele quadro que se apresenta no Oriente Médio. Mas, com toda certeza, esta Casa precisa dessa manifestação.

Normalmente, eu não voto em Moções de Repúdio, ou, pelo menos, eu as evito. Noutro dia pedi a Verª Sofia para que não mantivesse a sua moção de repúdio, ou que, pelo menos, a trocasse, porque eu acho que essa não é uma forma muito simpática de esta Casa se manifestar. Mas, com relação a esta Moção, até para que esta Casa possa mostrar a sua posição com relação àquele incidente, eu acredito que nós não temos outro caminho - meu querido amigo Mario Manfro, meu amigo Tarciso, meus amigos que estão aqui neste plenário hoje para discutir esta e outras moções - senão votar favoravelmente a esta Moção de Repúdio, pelo menos para mostrar que a Casa do Povo de Porto Alegre não concorda com aquele ato que foi realizado em águas internacionais.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. André Carús está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

O SR. ANDRÉ CARÚS: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, venho aqui saudar a iniciativa, até porque acredito, Ver. Pedro Ruas, Verª Fernanda, que não há outra previsão regimental mais adequada do que uma Moção de Repúdio a esse ato. E nós, que acompanhamos a manifestação quase que majoritária da comunidade internacional, demonstrando contrariedade a essa atitude, não poderíamos nos posicionar de maneira diferente.

É bem verdade que não se pode aqui rotular o Estado de Israel, como um todo, pela atitude provocada, mas podemos, sim, responsabilizar a direção militar atual do Estado de Israel, que, certamente, orientou essa barbárie que resultou em mortes. E eu me pergunto o quão enormes devem ser as interrogações dos familiares e amigos desses mortos, que não encontram qualquer justificativa. Essa militarização exacerbada que se constrói na esperança de resolver conflitos, na prática, nós sabemos que não é o remédio mais adequado. Sabemos que, a par de toda essa história absurda que cerca os conflitos permanentes da Faixa de Gaza, nada justifica um ato de tamanha repercussão negativa em todo o mundo.

Encaminhando esta Moção, acredito que nós, além de aprovarmos uma Moção que repudia essa atitude, explicitamos a posição da Câmara Municipal de Porto Alegre para o mundo, contrariando aquilo que foi feito, e, também, no escopo desta Moção, podemos exigir, é claro, o envolvimento da comunidade internacional, para que se apurem e se investiguem as razões disso. A Turquia, recentemente, classificou isso como pirataria; a França, através do seu Ministério das Relações Exteriores, defendeu, com veemência, a investigação desse fato. E nós não podemos nos furtar dessa oportunidade histórica.

Não será com a proliferação, com a alimentação permanente desse conflito, que nós estaremos aqui, como Parlamentares, como homens públicos, lutando pela paz social. E é com moções, com ações dessa natureza e profundidade que os Parlamentos - e a Câmara Municipal de Porto Alegre dá o exemplo nessa direção - e poderão contribuir, ainda que singelamente, para a construção de um entendimento mundial em torno da pacificação geral, sobretudo daqueles povos que ainda perseguem esse sentimento e essa necessidade. Eu, André Carús, Vereador do PMDB, sou favorável a esta Moção de Repúdio. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Toni Proença está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

 

O SR. TONI PROENÇA: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores; senhoras e senhores; povo palestino, que hoje nos acompanha, quero saudá-los efusivamente e dizer que faço esta manifestação em meu nome e no da Verª Maristela Maffei, o que me honra muito. Acho, Ver. Pedro Ruas, que, ao propor esta Moção, não só estamos repudiando a barbárie - não se trata de outra atitude senão a barbárie - de, em águas internacionais, atacar uma missão humanitária. Quando se chega a esse ponto, renega-se toda a condição humana. Mais do que isso, este Parlamento, a Câmara Municipal de Porto Alegre, sinaliza para Porto Alegre e para o mundo que não pode tolerar atos desse tipo. Essa sinalização é fundamental não só em defesa do povo palestino, repudiando a ação militar, mas também para sinalizar para a Cidade que aqui não se tolera esse tipo de atitude. Portanto, quero saudar muito a sua iniciativa, ser solidário ao povo palestino, em nome da Bancada do PPS, e dizer que o PPS assina, com muito orgulho, embora com muita tristeza esta Moção de Repúdio. Um abraço a todos! (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Engenheiro Comassetto está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

 

O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; colegas Vereadores e Vereadoras; senhoras e senhores; comunidade palestina aqui presente; todos os construtores da paz pelo mundo afora, esse ato cometido pelo Estado de Israel, na verdade, não é o primeiro ato de agressão ao povo palestino - já perdemos as contas. O simples fato de o que significa o bloqueio, o confinamento a que está destinado o povo palestino já é uma barbárie contra a humanidade. Lá não chegam produtos básicos para a sobrevivência como medicamentos, vestimentas, estruturas para moradia, e ainda dizem: “Deixaremos entrar alguns produtos, mas não poderão entrar aço e cimento”, materiais necessários para reconstruir aquelas casas que as suas bombas destruíram.

Mas vamos a um fato: enquanto a humanidade se une, e a diversidade de nacionalidades construiu com ajuda humanitária, doações de várias organizações do mundo e de várias nações, eles constroem aquelas cargas com seus navios e anunciam: “Queremos, pacificamente, entregar a esse povo que está sendo morto.” O que faz o Estado de Israel numa ação militar unilateral? Ataca e, pior, mata nove componentes, nove cidadãos da liberdade do mundo; nove defensores da humanidade são assassinados, não são mortos.

Bem, Ver. Pedro Ruas, nosso Líder da oposição, e Fernanda, a nossa Bancada, a do Partido dos Trabalhadores, certamente votará esta Moção, como é aliada, diariamente, aqui nesta tribuna, nesta Cidade e neste País. E o nosso Presidente tem dado o exemplo, quando senta às Mesas internacionais, rompe a possibilidade da intolerância, traz o diálogo para construir paz e constrói, lá no Irã, uma possibilidade. E o que faz a Organização das Nações Unidas? Rejeita essa possibilidade e, ao mesmo tempo, não se pronuncia sobre a barbárie que o Estado de Israel cometeu e está cometendo. E os jornais de ontem e de hoje continuam anunciando que, se outras equipes de paz e da humanidade tentarem navegar nas águas internacionais - não são águas exclusivas do Estado de Israel -, irão atacar.

Portanto, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, prezada comunidade palestina e demais comunidades aqui presentes, essa é uma luta e tem que ser uma luta da humanidade. Temos que construir um mundo de paz, uma humanidade que preserve sempre a vida, a igualdade, o direito às diferenças, que possa ser oportunizada aos povos a sua independência; portanto, apoiamos, votaremos. Urgentemente: Viva o Estado palestino! Um grande abraço.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras; minhas senhoras e meus senhores, toda a minha ascendência é árabe, e tenho orgulho dela. Agora eu gostaria de deixar bem claro que não vou permitir que ninguém me cobre nada, porque, desde que foi instituída a Moção de Repúdio, eu disse que nunca votaria uma Moção de Repúdio. No entanto, hoje eu vou dar quórum, porque não foi votada por falta de quórum - hoje eu dou quórum. Isso significa que vou me abster de votar, porque eu tenho uma linha de conduta. Assim como o Executivo mandou um Projeto de Lei que está na Pauta do dia hoje - eu sou o Líder do Governo -, eu também não vou votar naquele Projeto, porque eu já coloquei a minha posição. Eu sou um homem que tem convicção do que faz; eu acredito na paz, eu acredito nas coisas que devem acontecer e acredito até que o Regimento possa ser arranhado como foi agora! O Regimento Interno é claro, preciso e conciso: não havendo quórum, a votação será realizada na Sessão seguinte, cabendo, nessa ocasião, encaminhamento pelas Bancadas que ainda não se manifestaram a respeito da proposição, e eu não reclamei. As Bancadas voltaram à tribuna. As Bancadas deixaram de, provavelmente, tratar problemas da Cidade, porque nós, inclusive, com meu voto, passamos para a primeira votação o Requerimento de Repúdio. Agora, eu nunca votei Moção de Repúdio, não vou votar.

Na semana passada, ainda, nós fizemos mudar, aqui, uma Moção de Repúdio, que passou à Moção de Solidariedade, e solidariedade eu posso dar, sem dúvida nenhuma. Agora, com repúdio, nós não somamos nada, e eu não acredito. E eu não quero que, amanhã, alguém diga: “mas, naquele dia, tu votaste”. Então eu quero deixar bem claro: eu estou dando quórum, mas não voto. O meu voto será de abstenção. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Nilo Santos está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

 

O SR. NILO SANTOS: Sr. Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras; senhoras e senhores que nos acompanham nesta tarde, eu não pretendo usar todo o tempo, Sr. Presidente, até porque eu venho a esta tribuna para dar uma sugestão, e eu também pretendo me abster.

Uma Moção de Repúdio também não deixa de ser um gesto de violência, Ver. Luiz Braz. Se Israel errou atacando o comboio humanitário, conhecido como Frota da Liberdade, eu sou favorável, então, a nós votarmos uma Moção de Solidariedade a esses comboios Frota da Liberdade. Solidariedade! No momento em que tudo facilita, tudo provoca uma possível guerra, Ver. Pedro Ruas, nós temos que entrar com a paz, com a solidariedade, Ver. João Antonio Dib. Se houver uma Moção de Solidariedade, o senhor pode contar com o apoio deste Vereador, aqui, Ver. Pedro Ruas. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): A Verª Fernanda Melchionna está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Sr. Presidente, colegas Vereadores, Vereadoras, primeiro gostaria de saudar as lideranças do Comitê Solidariedade à Luta do Povo Palestino, prezado Nader, Rafael, Édison, Renato, Humberto - que nos acompanhava até o momento, mas que teve que sair. Eu estava muito contemplada, Ver. André, pela fala de diversas lideranças, pela fala do Ver. Pedro Ruas; nós nos pronunciamos sobre este ataque na segunda-feira, e V. Exª acompanhou, conversamos sobre isso, e eu fui instigada a falar.

Com muito respeito que eu tenho pelo Ver. Nilo, nós não podemos, Verª Maristela Maffei - que batalhava pela aprovação da Moção até o momento -, comparar uma Moção de Repúdio ao assassinato de nove ativistas, que levavam dez toneladas de comida para uma população que vive um verdadeiro apartheid, em pleno ano de 2010. Nós não podemos, Ver. Nilo, comparar uma Moção de Repúdio, porque assassinato tem que ser repudiado; atrocidades, violência, barbaridades, têm que ser repudiadas, e não adianta a gente se solidarizar com os nove palestinos, porque, lamentavelmente, eles já estão assassinados. Aliás, havia turcos, tinha um americano, árabe-americano, que estava no comboio dos seis navios que levavam alimentos até a Faixa de Gaza. Eles, lamentavelmente, já estão mortos, Ver. Braz, e nada do que a gente faça agora pode trazer vida àqueles que foram assassinados durante uma incursão humanitária em defesa dos direitos dos homens e das mulheres palestinas. O que nós podemos fazer é condenar, é reprimir, é lutar para que mais nenhum ativista seja violentado. E, lamentavelmente, apesar da repercussão internacional, dos protestos da Turquia, dos protestos em Londres, dos protestos do Brasil, apesar de uma série de mobilizações contrárias ao ataque terrorista do Estado de Israel, Israel ainda atacou o navio finlandês que levava mais alimentos para a população da Faixa de Gaza.

Nós não podemos, Roberto Robaina - nosso Presidente Estadual do PSOL, que veio aqui acompanhar a votação da Moção -, dizer que uma Moção de Repúdio é uma violência, comparada a isto, Ver. Nilo Santos; aos 1.400 palestinos mortos no genocídio promovido pelo Exército de Israel em janeiro de 2009. Aqui, Ver. Nilo (Mostra foto.), os milhares de palestinos velando os seus mortos, assassinados por um ataque genocida violento, bárbaro, brutal, inaceitável! Inaceitável do ponto de vista tanto do direito internacional quanto de qualquer ponto de vista humanitário; nós não podemos comparar às 20 mil casas derrubadas, com hospitais, com crianças, com mulheres, idosos, durante os ataques de Israel. Nós não podemos comparar com o assassinato de nove pessoas em águas internacionais que levavam aquilo que tem sido tolhido da população palestina, Ver. João Dib, por um verdadeiro fechamento de fronteiras que o Estado de Israel está promovendo ao povo que vive tanto na Cisjordânia quanto na Faixa de Gaza. Não vou poder dizer aqui os dados, mas relatei nesta tribuna, na segunda-feira, que os palestinos não podem nem se movimentar dentro de seus territórios. Quem mora na Faixa de Gaza, Ver. Pedro Ruas, tem que sair pelo Egito, pela Jordânia, para conseguir chegar na Cisjordânia, porque o exército de Israel e a política de apartheid não permitem que o povo palestino se locomova dentro de seu próprio território - aliás, muito invadido, saqueado, ocupado pelo exército de Israel durante décadas, durante os anos que se passaram.

Portanto, nós não podemos, Ver. Nilo, fazer uma Moção de Solidariedade. Esses nove assassinatos das pessoas que levavam dez toneladas de alimentos para uma população cuja metade vive abaixo da linha da pobreza têm que ser repudiados, em respeito à população palestina de Porto Alegre, em respeito à população palestina do mundo inteiro e em respeito a toda população mundial que defende os direitos dos homens e das mulheres!

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. NILO SANTOS (Requerimento): Solicito que nos atenhamos ao Requerimento que está sendo encaminhado, porque, se formos falar em todas as guerras que existem no mundo, aí não dá! É só para nos concentramos no Requerimento.

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Registrado o seu Requerimento, Ver. Nilo Santos.

O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 050/10.

 

O SR. AIRTO FERRONATO: Sr. Presidente, Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, senhoras e senhores, eu agradeço a recomendação do Ver. Nilo Santos, e apenas digo que, em nome do PSB e em meu nome, também corroboro todas as manifestações aqui trazidas, no sentido de se votar favoravelmente a essa Moção de Repúdio, até em razão de tudo que ocorreu e que ocorre. Quero muito apresentar a posição do Ver. Braz, quando fala na ONU, que se encontra calada, muito quieta, quase adormecida, quando assuntos dessa natureza não envolvem poderosas nações do nosso planeta. Aliás, eu acredito que essa parada, essa morosidade é que dá até razão ao Irã, quando se manifesta dizendo que rasgará aquela determinação da ONU; dizendo que não se pode admitir o que ocorreu, especialmente em águas internacionais, e, muito especialmente, mesmo se assim não houvesse sido, até em razão de estarmos com participação humanitária para ajuda àqueles povos. Por isso, muito rapidamente, meu caro Ver. Pedro Ruas, estamos trazendo a nossa posição, que é bastante favorável à proposta e que é, sim, uma grande possibilidade que nos dá de, muito rapidamente, também trazermos o nosso repúdio a isso que aconteceu. Obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Luiz Braz, o Requerimento nº 050/10. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 15 votos SIM e 04 ABSTENÇÕES.

 

REQUERIMENTOS - VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

REQ. Nº 030/10 – (Proc. nº 1663/10 – Ver. Toni Proença) – requer seja constituída a Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Ferrosul.

 

REQ. Nº 046/10 – (Proc. nº 2197/10 – Ver. Toni Proença) – requer Moção de Solidariedade ao Manifesto do Comitê Gaúcho em Defesa do Pré-Sal.

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Em votação os Requerimentos nº 030/10 e nº 046/10. (Pausa.) O Ver. Toni Proença está com a palavra para encaminhar a votação dos Requerimentos nº 030/10 e nº 046/10.

 

O SR. TONI PROENÇA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, serei breve, para a continuidade da nossa Sessão.

São dois Requerimentos muito singelos: um, de Manifesto em Defesa do Comitê do Pré-Sal, que reúne a Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal de Porto Alegre - o nosso representante é o Ver. Airto Ferronato -, entidades da sociedade civil, entidades estudantis, sindicatos, entidades de classe. Esse Comitê luta para que o Pré-Sal seja dos brasileiros e pela defesa dessa grande riqueza que o País encontrou, com o esforço de toda a Nação.

O outro Requerimento cria a Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Ferrosul. A Companhia Ferrosul é a oportunidade que os quatro Estados que compõem o Codesul encontraram para transporte de cargas e passageiros, a partir de uma iniciativa do Governo do Paraná, que encampou parte da malha ferroviária que foi privatizada para a América Latina Logística e que nunca foi colocada em uso; estava sem ser aproveitada, e o Governo do Paraná, percebendo a possibilidade e a oportunidade, criou a Ferroeste, que é uma malha rodoviária que vai do Centro-Oeste paranaense até o porto de Paranaguá. Isso baixa, e muito, o custo do transporte de cargas, e agora também estuda-se a possibilidade de transporte de passageiros.

 

A partir dessa iniciativa, os quatro Estados que compõem o Codesul têm, no modelo do BRDE, a inspiração para que se construa uma ferrovia que ligue desde o Mato Grosso do Sul até o porto de Rio Grande, passando pelo porto de Imbituba, pelo porto de Paranaguá, trazendo grãos do Centro-Oeste para a produção de pequenos animais no Paraná e Santa Catarina, de grandes animais do Rio Grande do Sul e que também possibilite o transporte de passageiros.

Porto Alegre não pode ficar fora dessa iniciativa, já que, de repente, se essa ferrovia realmente der certo, vai passar ao largo de Porto Alegre. É importante que possamos disputar a possibilidade de que a ferrovia passe por Porto Alegre não só para trazer e levar cargas, mas também para que possa transportar passageiros, num modal barato, ecologicamente correto, porque pouco poluente, que está pronto - porque a malha ferroviária está aí, basta um pequeno investimento - e que pode ser feito em parceria com o Governo Federal e os Governos Estaduais. Esta é a possibilidade que eu estou pedindo aos meus Pares, que aprovemos essa Frente Parlamentar, para que possamos trazer esse debate para esta Casa e para esta Cidade. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento nº 030/10 e do Requerimento nº 046/10.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, eu vou querer que os Requerimentos sejam votados separadamente, e não os dois, simultaneamente, porque assim eu posso votar favoravelmente a um e contrariamente a outro.

Requereu-se constituirmos uma Frente Parlamentar em defesa da Companhia Ferrosul. Nós temos tantas frentes parlamentares, que, se um dia fizerem a convocação, não vai haver lugar, porque não dá para duas pessoas, ubiquamente, estarem em dois lugares ao mesmo tempo. Não existe isso. Não há por que fazer frente parlamentar. Nós temos Comissões que tratam do tema, e acho importante a Ferrosul, sim, mas a CUTHAB deve fazer isso com toda competência e responsabilidade. Eu acho que temos mais de uma dezena de frentes parlamentares, mas a coisa não funciona assim; nós perdemos muito tempo, e também não sei se vai haver quórum, agora, para votar qualquer um dos dois Requerimentos.

Mas, sobre a solidariedade ao Comitê Gaúcho em Defesa do Pré-Sal, o Pré-Sal, por enquanto, é uma conversa de eleição. Vai levar muito tempo para que se possa realmente saber se vamos extrair o petróleo que dizem. Ontem, ouvi os debates do Senado, quando falavam sobre os royalties em relação ao Pré-Sal, e o Senador Cristovam Buarque, que foi Governador de Brasília, entre outros, fazia uma proposição no sentido de que 50% dos royalties fosse destinado à Educação. Todos achavam que seria possível extrair o Pré-Sal, pode ser que tenha realmente bastante petróleo, mas, por enquanto, isso é conversa de eleição, para essa que vai haver este ano. Então, tenho as minhas dúvidas. Gostaria que esse Requerimento fosse votado separadamente, para ver se conseguimos quórum, e que a votação seja nominal, por favor.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para encaminhar a votação dos Requerimentos nº 030/10 e nº 046/10.

 

O SR. AIRTO FERRONATO: Sr. Presidente, Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, senhoras e senhores, repito que certamente fui um dos primeiros Parlamentares deste País que falou do Pré-Sal, do Comitê em Defesa do Pré-Sal, pois apresentei um Projeto na Câmara criando o Comitê Municipal em Defesa do Pré-Sal, apresentei, e não é conversa pré-eleitoral. Eu acredito, desde que aqui entrei e assumi, que havia a necessidade, neste País, de se discutir a distribuição de royalties do petróleo no País, porque a lei nacional atual diz que alguns Estados brasileiros, muito poucos, alguns Municípios brasileiros, muito poucos, se adonam da quase totalidade desses recursos do petróleo explorado até hoje, só que surge o Pré-Sal com a sua fabulosa projeção de riqueza para o País. Nós, necessariamente, temos que entender que essas riquezas precisam ser compreendidas como de propriedade da Nação brasileira, e não de um, dois, três Estados e Municípios. A partir desta nossa posição, eu tive a oportunidade de estar discutindo o tema aqui, no Estado do Rio Grande do Sul, e inclusive estive em Brasília, no Congresso Nacional, para tratar do assunto, e lá eu defendi a ideia, quando tive a oportunidade de conversar, que o royalty do petróleo precisa ser distribuído nas mesmas proporções do Fundo de Participação dos Estados - FPE -, e Fundo de Participação dos Municípios - FPE -, e isso gerou frutos. Nós criamos o nosso Comitê, nós tivemos oportunidade de falar e nós tivemos a oportunidade de constatar, lá em Brasília, o exemplo, primeiro, da proposta do Deputado, estimado amigo Ibsen Pinheiro. Hoje se discute ainda a questão. E agora nós temos a proposta do Ver. Toni Proença com relação a esse manifesto do Comitê Gaúcho, ao qual nós vamos votar favoravelmente. E uma das questões que não se falaram a respeito da proposta até agora aprovada na Câmara dos Deputados é a forma como se pretende pagar esses royalties. A ideia do Projeto, meu caro Toni, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, é de que os 15% pagos pelas empresas exploradoras de petróleo - a título de royalties - sejam a elas restituídos em barris de petróleo. Olha que maravilha de proposta que se encaminhou em Brasília, aprovada pelos Srs. Deputados Federais e pelas Sras Deputadas Federais, que a empresa pagará 15% de royalties; só que esses 15% que a empresa pagaria seriam compensados, restituídos às empresas através de barris de petróleo. Em nenhum país do mundo isso acontece. Por isso, entre tantos itens desses nossos sete, eu apenas me detenho neste: a validade que é nós estarmos preocupados com a não aprovação de uma proposta nesse nível, que faz com que o pagamento do royalty se transforme em mais encargo ao povo brasileiro! Se de uma parte, a empresa paga e, de outra parte, meu caro Ver. Toni, ela restitui, recebe de volta, quem pagará?! Obrigado.

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Em votação nominal, por solicitação do Ver. João Antonio Dib, o Requerimento nº 030/10, de autoria do Ver. Toni Proença. (Pausa.) Após a chamada nominal, temos 18 Vereadores em plenário.

Não há quórum para seguir a Ordem do Dia. Para seguirmos a Pauta, deveríamos ter 19 Sras Vereadoras e Srs. Vereadores em plenário. Estamos com apenas 18, ou seja, 50% dos Vereadores. O Ver. Paulo Marques chegou após o horário estabelecido para a votação. Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 17h17min.)

 

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